Neste último fim de semana, a Brigada Municipal em Castilho capturou duas cobras em menos de dez horas em localidades diferentes da área urbana. Uma criança foi mordida por uma delas, mas está fora de perigo.

O garoto, de 3 anos e morador do bairro Laranjeira, foi ferido no dedo de uma mão enquanto brincava com o irmão no quintal dos fundos de casa, por volta de 16h de sábado.

Ele foi atacado, inocentemente, ao tentar tocar na cabeça da jiboia. Felizmente, esse tipo de serpente não é peçonhenta e restou apenas o ferimento com sangramento. A criança foi assistida no pronto-socorro local e o animal solto em local apropriado.

As jiboias não apresentam glândulas de veneno, nem dentes inoculadores, não são venenosas e matam sua presa por constrição, impedindo o fluxo sanguíneo.

JARARACA

Já na madrugada deste domingo 11, os brigadistas foram acionados por uma família do bairro Alvorada e capturaram uma Jararaca. A serpente estava na área de lazer do imóvel, foi capturada e encaminhada à Polícia Ambiental para ser solta em habitat natural.

Essa espécie, cujo nome científico é Bothrops jararaca, e a quarta cobra mais perigosa do Brasil pelo seu veneno. Com uma ação proteolítica, o veneno da jararaca causa necrose e inchaço em quem for picado.

Ele também pode causar tontura, náusea, vômitos e em alguns casos, a morte por hipovolemia, falência renal e hemorragia intracraniana.

Nas picadas de jararaca, além da cara-de-bobo e urina escura (vermelha e turva), podem aparecer bolhas no local e sangramento das gengivas; o sangue não coagula e fica uma cicatriz, devido à necrose no local da picada. O soro antiofídico deve ser administrado em até 24 horas após a picada.