Redação -04/01/2021 15:38
O prefeito eleito Fernandinho Santana, do PTB, e servidores do Governo Municipal encontraram um verdadeiro caos no primeiro dia de expediente oficial no paço municipal, na manhã desta segunda-feira 4.
A começar do lado externo, o estacionamento apenas com os
esqueletos, o prédio deteriorado, todas as salas com precária iluminação e apertadas,
arquivos vazios, sistema sem internet e os computadores todos formatados. Um absurdo,
já que se trata de dados públicos. O caos se espalha em todos os departamentos.
Em função dessa precariedade, o prefeito divulgou à comunidade
a ausência de expediente nesta segunda-feira, porque a Administração não dispõe
sequer de material básico de consumo.
Fernandinho chegou a atender algumas pessoas ao chegar para o
trabalho, mas logo deparou com a calamidade que, momentaneamente, impede o
expediente. Ele pediu desculpas à população, mas mostrou ânimo para dar a volta
por cima e promover a melhor gestão de todos os tempos na cidade.
Sempre atuante, a vereadora Denise Coimbra acompanha de
perto a calamidade herdada da gestão da prefeita Thauana Duarte e considera falta
de respeito para com a população, já que tanto ela como os demais colegas,
prefeito e vice são servidores do povo.
Antes de assumir, Fernandinho denunciou o crime ambiental
cometido pela gestão anterior, que descartava todo o esgoto da cidade num
córrego. Além desse BO registrado na Delegacia de Polícia, outros teriam sido
confeccionados, um deles relativo ao desaparecimento de TV e outros acessórios
do prédio do CRAS.
“Já esperava por isso, mas não nesta magnitude. Estamos sem
condições ao menos de atender o público com dignidade por enquanto, um verdadeiro
descaso que certamente será denunciado para que as autoridades adotem as providências
necessárias”, comentou o novo prefeito.
SERVIÇO SUSPEITO
Já Denise Coimbra denunciou um contrato suspeito de R$ 12 mil firmado pelo governo anterior e uma empresa de Dracena, referente à limpeza, restauração e impermeabilização de todos os pisos da Emei “Sueli Aparecida Gianotto Joanini”.
Servidoras de EMEI atestam que serviço contrato não foi executado
“O procedimento não foi realizado neste último mês de novembro. O que eles fizeram foi apenas lavar o piso, como a gente sempre faz”, afirmaram duas servidores da unidade de ensino, ambas com quase trinta anos de serviços prestados.