assessoria de imprensa -14/12/2021 22:16
Hospital segue a uma semana sem internação de pacientes com sintomas do vírus e inicia desmobilização de leitos.
Já se passaram 21 meses desde a internação do primeiro
paciente testado positivo para o coronavírus, fato que aconteceu no mês de
março de 2020. Desde então, a Ala Isolada do Hospital seguiu por longos
períodos com lotação máxima, e por diversas vezes, com necessidade de
readequações para evitar a recusa de paciente.
“Passamos por diversos momentos da pandemia, aflitos com a
possibilidade da falta de leitos”. Recorda o Médico Intensivista Dr. Rafael
Marão, responsável pelo setor.
O hospital que após diversas adequações, passou a ofertar 29
leitos isolados, sendo 9 de enfermaria e 20 de UTI, também precisou contratar
mais colaboradores para a alta demanda do setor.
A Gerente de Enfermagem Sandra Chagas, ressalta a
dificuldade tanto financeira quanto técnica em completar o quadro para
atendimento. “No pico da pandemia, tivemos muitas baixas na equipe, afinal
somos todos seres humanos, nossa equipe ficou sobrecarregada e infelizmente
alguns, contraíram o vírus”.
Essa realidade vivida pela Santa Casa de Andradina, não foi
diferente dos demais hospitais de todo o Brasil, a ressalva vem na porcentagem
de pacientes recuperados. Em 1 ano de meio de atendimento foram registradas 901
internações, desses, 235 vieram a óbito, 61 foram transferidos e 482, receberam
alta.
“Hoje, passar pelos corredores e ver esses leitos vazios, é
uma sensação de vitória. Uma guerra que estamos vencendo juntos, diretoria,
colaboradores e sociedade”, finaliza Sandra.
Assim, com a queda do número de internações, a Diretora da
Santa Casa de Andradina, comunicou a Diretoria Regional de Saúde, sobre a
desmobilização de nove leitos do Setor COVID.
“Ver esse setor sendo desmobilizado, é uma mistura de
felicidade e alivio principalmente pelo fato de presenciar vidas que foram
perdidas, onde nós mesmo com recursos, não conseguimos salvar e hoje; temos que
celebrar, já são sete plantões sem nenhuma internação”, conclui Marão.
Mas mesmo com a baixa de casos positivos para COVID-19,
tanto o corpo administrativo quanto clínico do hospital, ressaltam a
importância da permanência das medidas preventivas, como uso de máscara,
lavagem das mãos e principalmente, a vacinação total da população.