cnn -07/09/2024 22:29
O Brasil bateu, neste sábado (7), o recorde de medalhas
conquistadas em uma edição de Paralimpíada. Agora, a delegação brasileira
possui 86 medalhas. O recorde anterior era de 72 medalhas, conquistadas no Rio
2016 e Tóquio 2020.
Atualmente, o Brasil está na quinta colocação do ranking,
atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China. Além de bater o número
total de medalhas, a delegação brasileira bateu seu recorde de mais medalhas
douradas conquistadas em uma edição dos Jogos.
O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa
na qual Mariana D’Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no
judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com
percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.
O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima
de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô
ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de
Erika Zoaga, até 70kg J1.
A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa
Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual
quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de
Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela
britânica Libby Cleg no Rio 2016.
Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar
dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.
O recorde de número de medalhas foi superado logo no início
do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400
metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e
estabelecer o novo recorde mundial
Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia
cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze,
respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no
atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13
(deficiência visual).
A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma
prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para
Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.