r7 -22/02/2023 15:22
Uma senhora de 85 anos, que passeava com seu cachorro,
sofreu o ataque
de um jacaré e morreu na última segunda-feira (20), em Fort Pierce,
uma cidade localizada na Flórida, nos Estados Unidos. O corpo de Gloria Serge
foi recuperado pelas autoridades locais.
O animal tinha cerca de 3 metros de cumprimento e,
inicialmente, atacou o cão da idosa, que reagiu para salvar o pet. Foi então
que o jacaré iniciou o ataque. O cão resistiu e está bem de saúde.
"O corpo da vítima foi recuperado, e um caçador
contratado conseguiu capturar o animal envolvido no incidente", disse, em
comunicado, a Comissão de Conservação da Vida Selvagem e de Pesca da Flórida
(FWC, na sigla em inglês) ao jornal Miami Herald. A comissão e o gabinete do
xerife do condado de St. Lucie, onde fica a cidade de Fort Pierce, informaram
que responderam a uma chamada de emergência para uma mordida de jacaré na
comunidade de aposentados de Spanish Lakes Fairways na segunda-feira. No local,
vivem pessoas de mais de 55 anos.
Os jacarés aparecem em todos os 67 condados da Flórida, mas
eles "raramente mordem pessoas, e as fatalidades de tais ocorrências são
raras", de acordo com a FWC.
Desde 1948, apenas 26 das 442 mordidas não provocadas no
estado resultaram em morte, de acordo com dados oficiais.
Ataque de jacaré
Segundo a porta-voz do FWA, Arielle Callender, Gloria Serge
estava caminhando com o cão ao redor de um lago quando um jacaré de cerca de 3
metros emergiu e avançou contra o pet. A senhora, então, foi puxada para dentro
da água.
Na luta corporal, ela tentou afastar o cachorro do réptil,
mas acabou se tornando a vítima do jacaré. Inicialmente, os vizinhos não
conseguiram identificar a senhora.
Depois de localizar o jacaré na comunidade de aposentados,
seis funcionários da FWC colocaram o animal em uma caminhonete.
A comissão de vida selvagem da Flórida recomenda distância
de lagos da região, mas, caso haja um ataque, "a melhor coisa a fazer é
revidar".
De acordo com as autoridades locais, jacarés e crocodilos
são "caçadores oportunistas" e comem presas prontamente disponíveis
para eles. Se a presa não for facilmente dominada, "muitas vezes ela se
solta e eles recuam".