A rica agropecuária e os produtores de pequeno porte

fernando demário dos santos -08/06/2020 13:45

Numa época em que um mundo faminto busca por alimentos, empresas privadas competentes em agropecuária, com muito capital e utilizando as mais modernas tecnologias, conseguiram excelentes produções, exportações e lucratividade.

Foi bom para a economia do país. Temos batido recordes de exportação de produtos como a carne bovina, aves, suínos, soja, milho, algodão, café e outros.

Enquanto isso, com excelentes condições para agropecuária, a região de Andradina tronou-se produtora de cana, com várias usinas, com uns poucos pecuaristas, e um grande contingente de produtores familiares tradicionais, além de 5.000 assentados da Reforma Agrária. Estes, em sua maioria, produzem leite, e cerca de 50% deles dependem exclusivamente da força física dos seus integrantes para realizar as tarefas agropecuárias. O resultado é que a média da produção de suas poucas vacas é muito pequena. Os produtores permanecem com dificuldades financeiras, e vários já abandonaram a atividade.

Se a Reforma Agrária veio para possibilitar ganho e sustento aos menos favorecidos, é necessário haver a ponte que os levam às técnicas que irão viabilizar sua produção. Sem isso, a Reforma

Agrária perde sua finalidade.

No fim de 2018, o GOVERNO FEDERAL simplesmente cancelou o contrato com o COATER, uma empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural que prestava serviços para os assentados da

Reforma Agrária na Região.
O GOVERNO ESTADUAL praticamente acabou com as Casas da Agricultura e com a Extensão Rural para os pequenos agricultores.
A verdade é que poucos se preocupam com esse enorme contingente de brasileiros que está ficando à margem do progresso