assessoria de comunicação -11/02/2022 13:21
Nova reunião avança na pauta da regulamentação de intervenções em área de
preservação permanente do reservatório
Representantes da CTG Brasil, da Prefeitura de Três Lagoas e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se reuniram na terça-feira (8), de forma virtual, em uma nova rodada de discussões sobre as regularizações de edificações de baixo impacto ambiental e sem processos judiciais em andamento, construídas na borda do rio Sucuriú, no reservatório da Usina Jupiá.
Participaram da reunião,
por parte da empresa, Ivan Toyama, Pollyanna Ursini, Leandro Barbieri e Natalia
Flor. Por parte da Prefeitura, participaram o Chefe de Gabinete e Secretário Municipal
de Desenvolvimento, José Aparecido de Moraes; Secretário Municipal de Meio
Ambiente, Celso Yamaguti; a Diretora de Meio Ambiente e Agronegócios, Maysa
Costa; a fiscal ambiental Cristiane Duarte; o assessor da pasta, Francisco Arrais;
e o assessor jurídico, Luis Gusmão. E representando o Ibama, a coordenadora de
Licenciamento de Empreendimentos Hidrelétricos, Sílvia Bezerra de Goes.
A CTG Brasil apresentou
diagnóstico que aponta existência de pelo menos 22 empreendimentos (como
loteamentos, marinas e outros, além do Balneário Municipal). Em 16
empreendimentos de parcelamento do solo, segundo avaliação preliminar, há pelo
menos mil lotes às margens do rio Sucuriú, e existe uma preocupação quanto aos
efeitos cumulativos em relação a deterioração da qualidade de água, a aceleração
de processos erosivos e de assoreamentos, a proliferação de algas tóxicas (cianobactérias)
e plantas aquáticas (macrófitas), bem como com a preservação da ictiofauna
nesse trecho do rio Sucuriú.
A Prefeitura de Três
Lagoas deve, a partir de agora, liderar a formalização de grupo de trabalho, no
qual será incluído, além da CTG Brasil e do Ibama, também o Instituto do Meio
Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
Os próximos passos incluem o levantamento do histórico de licenciamento ambiental e a análise da documentação desses empreendimentos para um diagnóstico mais claro das condicionantes estabelecidas em cada licenciamento ambiental.
Como esses
empreendimentos de parcelamentos de solo foram implantados entre os anos de
1962 a 2005, os processos foram conduzidos pelo governo do estado do Mato
Grosso do Sul, por isso, é fundamental a participação do Imasul para evolução
dessas discussões, por meio da prestação de esclarecimentos e apresentação de
documentos.
Este foi o terceiro
encontro realizado. Os outros dois aconteceram nos dias 22 de setembro e 18 de
novembro. “Esclarecer papéis e responsabilidades de cada órgão neste tema da
regularização dos usos e das edificações construídas em áreas do reservatório
de Jupiá é importante para que se possa ter segurança jurídica e agilidade, mas
sem descuidar da responsabilidade ambiental”, explicou Ivan Toyama, gerente de Fundiário
da CTG Brasil.
Toyama ressalta que essas áreas estão sujeitas a alagamento decorrente da operação da Usina Jupiá, e essa informação é desconhecida da maioria das instituições e pessoas que encaminham pedidos de regularização ou de implantação de novas intervenções.
Sobre a CTG Brasil
A CTG Brasil trabalha para
desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora
privada de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e
está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada
pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem
investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade
instalada total de 8,28 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges
Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.