NOTICIAS AO MINUTO -19/04/2020 16:18
Iraque, como quase todos os países do mundo, travam neste
momento um intenso combate contra a propagação do surto do novo coronavírus.
Este país do Médio Oriente também está subjugado a
intensas medidas de confinamento, sendo que, por esta altura, crescem os
relatos de violência doméstica e de discriminação de gênero.
O El País, no decorrer da última semana, divulgou a história
de Malak al Zubaidi, uma mulher de 20 anos que foi queimada viva pelo
marido por lhe ter desobedecido.
"Socorro, socorro, que alguém me
ajude", gritava Malak, já coberta de chamas ante a
indiferença do seu marido e cunhado, segundo relatou uma mulher que também
estava na casa.
A mesma mulher que viria, posteriormente, a avisar a irmã de
Malak do sucedido. Esta familiar decidiu então denunciar o ataque depois
de ver o estado em que a irmã se encontrava. "Ela não nos visitava há oito
meses e eles também não a deixavam usar o telefone.
Era o marido dela quem respondia às nossas mensagens. Quando
o meu pai ligou para o pai do marido da minha irmã, pedindo permissão para a ir
ver, ela disse que estava feliz e não havia razão de a incomodarmos ”, relatou
a irmã da vítima.