hernandes dias lopes -03/01/2021 22:02
O mundo foi abalado pela pandemia do novo coronavírus.
Praticamente todas as nações do mundo foram atingidas. A COVID-19, trouxe em
sua bagagem um grave problema de saúde pública ao mesmo tempo que provocou um
verdadeiro terremoto na economia mundial.
A recessão econômica trará em sua esteira desdobramentos
medonhos para as nações, gerando milhões de desempregos e convulsão social. As
nações estão perplexas. Os homens estão aflitos. Já são milhões de pessoas
ceifadas em todo o mundo. A despeito dos esforços conjugados das nações do
mundo, ainda não temos uma solução pronta nem eficaz para debelar esse mal.
Esse fato, enseja-nos três lições solenes:
Em primeiro lugar, o poder econômico não é capaz de
resolver os maiores dramas da humanidade. As principais nações atingidas
por essa pandemia até o momento são as nações mais ricas do mundo. Essas nações
têm robustos orçamentos e têm usado somas astronômicas para socorrer o seu
povo.
Inobstante esses alentados investimentos, milhares de
pessoas estão sendo ceifadas todos os dias, carecendo daquilo que é gratuito e
nada custa ao homem, o ar para encher os seus pulmões. O vírus da COVID-19,
como um arauto solene, trombeteia aos ouvidos das nações, que o dinheiro, por
mais volumoso, não tem solução para sanar todos os males que afligem a
humanidade.
Em segundo lugar, o poder científico não é capaz de
trazer cura para todas as doenças que afligem a humanidade. Vivemos no
período mais fascinante da história. A ciência tem se multiplicado. O avanço
científico tem sido notório em todas as áreas.
A medicina avançou sobremodo, com descobertas
importantíssimas de vacinas, remédios e capacidade diagnóstica. Vivemos na antessala
dos milagres da ciência. Cientistas de grande envergadura têm trazido à baila
novas técnicas de tratamento e novas intervenções cirúrgicas, que têm dado ao
homem maior expectativa de vida e melhor qualidade de vida.
Tanto a medicina preventiva quanto a interventiva são evidências
incontestáveis dessas conquistas. Porém, a despeito de todos esses avanços, a
ciência ainda não é uma luz capaz de iluminar todos os labirintos dessa
pandemia que colocou as nações de cócoras. O poder da ciência ainda não tem
resposta rápida nem eficaz para o enfrentamento dessa crise.
Em terceiro lugar, o poder político não é capaz de
administrar com eficiência essa pandemia que assola as nações. Os líderes
mais influentes do mundo, mesmo os presidentes e ministros das nações mais
ricas e opulentas do planeta, apesar de reunirem todos os seus esforços e
usarem todos os seus recursos, não têm conseguido dar uma resposta eficaz para
a vencer essa pandemia.
A Organização Mundial de Saúde, mesmo envidando todos os
seus esforços, não consegue sanar esse mal nem sequer acalmar os corações
aflitos, apontando para uma solução eficaz à vista. Da mesma forma que o
dinheiro e a ciência são impotentes, o poder político também o é.
Diante do exposto, fica aqui uma conclusão óbvia: os recursos
da terra são colunas frágeis demais para manter a humanidade de pé. Os recursos
dos homens são insuficientes para erradicar os males que afligem as nações. É
necessário nessa hora reconhecer que precisamos de Deus. Só dele pode vir o
nosso socorro. Só ele é o nosso refúgio de geração em geração. É tempo de
Brasil e das outras nações voltarem seus olhos para Deus.