hernandes dias lopes -17/01/2021 23:18
Praticamente todas as nações do mundo já foram atingidas
pela pandemia do COVID-19. Quase a totalidade de todos os estudantes do mundo
tiveram suas aulas suspensas. A pandemia trouxe não apenas um grave problema de
saúde pública, mas também, uma forte recessão econômica.
Governantes e governados, empresários e empregados,
profissionais liberais e trabalhadores informais, estudantes e aposentados
estão sofrendo os esbarros dessa crise global. O que fazer neste momento de
perplexidade?
Em primeiro lugar, nessa
pandemia precisamos de prevenção e cautela A Palavra de Deus nos ensina
prevenção, quando se trata de doenças contagiosas. O livro de Levítico é um
manual de medicina preventiva. Aliás, o mais avançado de seu tempo. A nossa fé
não nos imuniza. Precisamos atender aos apelos das autoridades médicas e nos
precavermos.
Trata-se de uma pandemia e não se pode subestimar o alto
grau de contágio do COVID-19 e suas graves consequências para a saúde pública.
Por outro lado, precisamos de cautela, pois vivemos o drama do esgotamento de
recursos financeiros para o sustento das famílias.
Muitos alertam para o risco do chamado lockdown, a
paralisação total, uma vez que isso pode colocar em colapso a realidade social
do povo, especialmente dos menos favorecidos financeiramente, que não têm
reservas financeiras suficientes para colocar o pão diário sobre a sua mesa.
Em segundo lugar, precisamos
compreender que esta pandemia não pegou Deus de surpresa nem o deixou em
apuros. Os homens podem ter sido surpreendidos, Deus não. Os homens podem
ficar perplexos, Deus não.
Os homens podem não saber o que fazer, porém, Deus sabe. Ele
é soberano. As rédeas da história estão em suas mãos. Tudo o que ele faz ou
permite tem um propósito. Esta pandemia revela-nos que o poder econômico,
científico e bélico das poderosas nações é insuficiente para resolver os dramas
da humanidade.
O homem é vulnerável e impotente. Aprendemos, outrossim, que
ricos e pobres, doutores e iletrados, governantes e governados estão sob os
mesmos riscos.
Nenhum palácio pode proteger os poderosos. Mas, ainda
podemos aprender dessa comoção mundial que as nações podem se unir e
tornarem-se mais solidárias. Estamos todos dentro do mesmo barco, navegando por
mares revoltos. Sabemos, com inabalável convicção, que o mesmo Jesus que morreu
e ressuscitou está com o livro da história em suas mãos e ele é o nosso timoneiro.
Ele mesmo conduzirá a história à sua consumação.
Em terceiro lugar, precisamos
compreender que nos tempos de crise, a igreja de Cristo pode experimentar um
grande reavivamento. Quando compulsamos as páginas da história aprendemos que
os tempos de crise, epidemias, guerras, catástrofes e recessão econômica, a
igreja humilhou-se sob a poderosa de Deus e o Espírito Santo soprou sobre ela,
nesses tempos, um alento de vida, erguendo-a do abatimento para grandes
reavivamentos.
Oh, que a igreja cristã se coloque na brecha para se
humilhar diante de Deus, orar e buscar a sua face, arrependendo-se de seus
pecados, para que Deus venha, perdoe os nossos pecados e sare a nossa terra.
É tempo da igreja, também, espalhar, sem moderação, a
semente da esperança, as boas novas do evangelho, a mensagem da salvação em
Cristo. Chegou a hora da igreja, de igual forma, demonstrar amor ao próximo,
servindo-o com presteza e abnegação, dando pão a quem tem fome, assistindo
desta forma os necessitados.
Minha convicção é que quando esta crise passar, sairemos dela mais quebrantados, mais humanizados, mais solidários e mais pertos de Deus e uns dos outros. Que Deus nos abençoe!