Aposentado flagrado por pedofilia em Andradina em 2015 é preso na Bahia

Redação c/ Gazeta5 -10/03/2022 17:57

A Guarda Municipal e a Polícia Civil cumpriram mandado de prisão do aposentado Justino Nunes da Cunha, 74 anos, nesta quinta-feira (10), próximo a ponte de Ibotirama. A ordem judicial foi expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná por crime de pedofilia, segundo informações.

Em 2015, o sujeito foi preso em Andradina, depois de ser condenado a mais de nove anos pelo mesmo crime. Não há detalhes sobre o cumprimento da pena e a relação do caso com este novo mandado de prisão. Na ocasião, aos 66 anos, o idoso negou a acusação e afirmou que iria morrer na prisão, pagando pelo crime que, segundo ele, não cometeu.

O homem foi apresentado à delegacia de Ibotirama, onde está custodiado à disposição da Justiça. Por mensagem, o escrivão da Comarca de Paraná enviou agradecimentos aos agentes envolvidos no cumprimento da diligência.

PRISÃO EM ANDRADINA OCORREU EM 2015

Condenado pela Justiça da Comarca há 9 anos e 4 meses de reclusão por pedofilia, o aposentado Justino Nunes da Cunha, 66, da avenida Bandeirante, bairro Santa Cecília, foi capturado na noite desta sexta-feira, 28, por policiais da Rocam – Rondas Ostensivas com apoio de Motocicletas - e alegou inocência.

O Mandado de Prisão expedido pelo juiz da 3ª Vara, Thiago Henrique Teles Lopes, ocorreu após decisão da 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou o apelo do Ministério Público. Segundo inquérito instaurado pela delegada Larissa Nakaya, da DDM, em 22 de novembro de 2010, Justino teria molestado duas crianças, de 3 e 4 anos, que mora com a mãe no fundo da residência dele.

Em audiência no Fórum as crianças relataram, em depoimento junto com a mãe, que o aposentado teria colocado o dedo nos órgãos genitais delas, mas Justino nega, argumentando que exames não comprovaram nada.  

“Me recordo que ambas subiram em meu colo e apenas segurei-as pelas cinturas. Apenas isso. Jamais cometeria um ato desses, mas infelizmente vou pagar por um crime que não cometi e morrerei na prisão”, disse à reportagem. Justino foi encaminhado à cadeia pública de Pereira Barreto.