Casal de organização criminosa é preso aplicando golpes financeiros em Andradina

redação com PC e PM -16/04/2021 22:43

Uma ação conjunta de policiais civis e militar, nesta sexta-feira 16, prendeu um casal de Taboão da Serra que estava hospedado no Hotel Cali, em Castilho, e aplicava golpes em vítimas em Andradina.

O flagrante ocorreu à tarde, assim que os cabos Diletti e Edwander iniciaram patrulhamento focados numa moto CB-300, cor vermelha e rodas douradas usada pelo principal golpista, o pedreiro G. de 25 anos.

O elemento foi visto na vila Botega transportando uma mulher na garupa e fugiu da viatura em alta velocidade, mas ambos foram perseguidos na Rodovia Marechal Rondon e abordados pelo sargento Alex e os cabos Jefferson e Carvalho próximo ao Posto Sertanejo. Também atuaram os policiais civis Marcel e Adriano, que já tinham ciência por haver registrados os crimes cometidos pela dupla.

Três crachás do Banco do Brasil, Nossa Caixa e Febraban com fotos e em nome do pedreiro foram encontrados com o casal. A mulher, M. de 19 anos, escondia outros dois cartões do Santander no sutiã.


No hotel onde ambos estavam hospedados em Castilho, os policiais localizaram uma máquina de cartão de crédito, bobinas de papel e o documento da mulher

G. declarou ter sido convidados pela mulher para aplicar os golpes e tiveram a ajuda de mais três pessoas que o pagaram R$ 250,00 por cada cartão. O contato entre eles ocorreu via WhatSapp.

Pelas imagens do sistema de monitoramento do hotel os policiais constataram um Audi de cor preta, placa de São Paulo, que teria sido usado pelos outros três estelionatários.

A dupla foi presa por estelionato e associação criminosa pelo delegado Rafael Lourenço Sangaleto e colocada à disposição da Justiça. O flagrante foi reforçado com a presença de uma vítima, mas outras quatro, lesadas entre quarta e quinta-feira, segundo o policial civil Marcel, reconheceram o casal.


ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Ainda de acordo com a Polícia Civil, trata-se de uma organização criminosa. Seus integrantes ligam para as vítimas como se fossem agentes financeiros e as convencem de que seus cartões foram clonados. Usando muita ‘lábia’, pedem para elaborar uma carta de contestação de próprio punho a ser recolhida por eles num envelope junto com o cartão e a senha anotada.

Em seguida o falso funcionário da Febraban – no caso o pedreiro G. - vai até a casa do cliente e posteriormente o golpe é consumado. A maioria é de pessoas idosas.