EFE -09/04/2023 11:13
Um edifício residencial de quatro andares desabou no final
da noite deste sábado (8) em Marselha, no sul da França. O incidente deixou
pelo menos cinco feridos em estado grave, segundo informações das autoridades
locais, que acrescentaram que o número de vítimas deve aumentar à medida que os
trabalhos de resgate avançam.
O imóvel afetado está localizado no número 17 da rua Tivoli
e o desabamento, registrado por volta das 20h40 (de Brasília) deste sábado (8),
atingiu também os edifícios vizinhos. "Acreditamos que há entre quatro e
uma dezena de pessoas sob os escombros", disse o ministro do Interior
francês, Gérald Darmanin, que já chegou ao local do desabamento.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e a
primeira-ministra, Élisabeth Borne, também enviaram mensagens de alento às
vítimas nesta manhã. "Emoção por Marselha, onde desabou um prédio na rua
Tivoli ontem à noite. Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas e suas
famílias. A busca continua com recursos significativos. Obrigado aos bombeiros
e serviços de emergência mobilizados", escreveu Macron no Twitter.
A principal hipótese é que o colapso foi causado por uma
explosão, possivelmente devido a um vazamento de gás. "É preciso se
preparar para que haja vítimas", disse o prefeito de Marselha, Benoît
Payan, em declarações à imprensa no início da manhã.
De acordo com o primeiro balanço provisório, o desabamento afetou
33 moradores de Marselha, dos quais seis tiveram que ser transferidos para o
hospital. Cinco deles estão em estado de “relativa gravidade”, como confirmou o
próprio prefeito.
As tarefas de resgate no local estão sendo complicadas por
um incêndio nos escombros e as autoridades reconheceram que o trabalho vai
demorar várias horas. O incidente gerou forte comoção em Marselha, cidade que
já sofreu com o desabamento de dois prédios antigos em 2018 com um saldo de
oito vítimas fatais.
Esses eventos também revelaram uma grave crise habitacional
devido ao mau estado de muitos edifícios da cidade, o que ocasionou a
transferência de pouco mais de 4.000 moradores. Nesta ocasião, as autoridades
locais garantiram que o edifício que desabou hoje não estava em más condições.