metropoles -22/06/2023 17:58
A Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA) confirmou,
nesta quinta-feira (22/6), a morte dos cinco ocupantes que estavam a bordo do
submarino desaparecido no Atlântico. Em entrevista coletiva, o contra-almirante
da Guarda Costeira americana John Mauger afirmou que o submarino foi destruído
em uma “implosão catastrófica”.
As equipes de busca encontraram destroços da cabine de
pressão do submarino em três grandes pedaços. Após localizar o primeiro
detrito, que aparentava ser a parte externa da cabine onde os passageiros
estavam a bordo, John Hankins, especialista em salvamento da Marinha dos EUA,
afirmou que essa foi “a primeira grande indicação de que houve um evento
catastrófico”.
Quando uma segunda área de destroços com outro pedaço da
cabine de pressão foi descoberta, as autoridades constataram que o submersível
tinha sido implodido com os cinco ocupantes dentro.
O contra-almirante confirmou a morte das vítimas. “Espero
que a descoberta traga algum conforto para as famílias”, declarou.
Um porta-voz da Guarda Costeira disse que “robôs submarinos
continuarão na cena do acidente para investigações”. Mesmo assim, Mauger disse
que será difícil encontrar os restos mortais das vítimas, devido à grande
extensão da área de buscas.
O submarino foi destruído com uma “implosão catastrófica”,
segundo o contra-almirante.
Ainda não se sabe como ou quando a implosão aconteceu.
Autoridades do governo ainda farão uma análise para esclarecer a natureza do
acidente e como vão prosseguir com a operação daqui para frente.
“Um ROV descobriu uma parte do casco do submersível a cerca
de 500 metros da proa do Titanic no fundo do oceano. Em seguida, o robô
encontrou outros destroços”, disse porta-voz da Guarda Costeira americana.
Os destroços foram localizados por um veículo operado
remotamente (sigla em inglês, ROV), o robô francês modelo Victor 6000, que
chega a grandes profundidades. O equipamento está sendo utilizado na operação
para achar o submarino.