r7 -26/10/2020 19:35
O MPF (Ministério Público Federal) abriu um processo para
acompanhar o planejamento de vacinação
da população brasileira contra a covid-19 e os imunizantes que serão
utilizados, assim como os critérios e as motivações de escolha.
Os pedidos de esclarecimento enviados para Ministério da
Saúde e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foram assinados por
procuradoras de São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco.
As procuradoras questionam a decisão de considerar apenas
a chamada
vacina de Oxford no calendário do Ministério da Saúde, e,
posteriormente, a Coronavac, deixando de incluir as demais que estão em
desenvolvimento em todo o mundo.
À Anvisa foram solicitadas informações sobre possíveis
embasamentos científicos para a decisão de considerar inicialmente apenas a
vacina de Oxford no calendário da pasta.O grupo também questiona se há
estimativa para a finalização do estágio de testes de cada uma das vacinas e da
provação pela agência para sua posterior distribuição pelo Brasil.
O Instituto Butantan afirma que a Anvisa está retardando
autorização para importação de matéria-prima da farmacêutica Sinovac, o que
dificultaria a fabricação da Coronavac no Brasil. Foi questionado ainda se a
demora na liberação das importações de insumos para produção da vacina foi
justificada.