comunica andradina -01/09/2022 22:44
Abrindo a programação do “Setembro Amarelo”, o Centro de
Saúde (R. Paes Leme 145) fez uma programação toda especial para os munícipes
hipertensos e diabéticos que moram nesta região.
“As ações contam com um atendimento diferenciado, pensando
além das doenças mas também na prevenção do suicídio, tema de extrema
relevância”, disse a coordenadora de Atenção Básica Carla Back .
A programação conta com a participação dos enfermeiros,
médicos, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde e nutricionistas.
O CAPS Álcool e Drogas, Educadora Cris fazendo uma super
movimentação, com músicas suaves, entrega de frases motivacionais, um delicioso
café da tarde arrecadado pelos próprios servidores.
“Tudo feito com muito amor e carinho para trazer saúde, paz
e esperança aos nossos Andradinenses”, disse Carla.
Salvando vidas
Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em
parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza, em território
nacional, o Setembro Amarelo®. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia
Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano.
Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em
2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo
desenvolvidas.
O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e
gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada
pela Organização Mundial da Saúde - OMS em 2019, são registrados mais de 700
mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois
com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se
aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem
suicídio por dia.
Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os
países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param
de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de
suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não
diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos
poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento
psiquiátrico e informações de qualidade.