r7 -14/10/2020 15:44
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (14)
que a economia nacional está se recuperando da pandemia do novo
coronavírus mais rápido do que se esperava.
Ele atribuiu o suposto sucesso dos números econômicos às
ações do governo federal e aos empresários que não aceitaram o discurso para
paralisar as atividades por causa da crise sanitária.
"Se nós e parte do empresariado tivessemos embarcado na
onda 'fique em casa que a aconomia a gente vê depois', com toda certeza
estaríamos numa situação bastante complicada no momento", afirmou durante
a cerimônia de posse da nova diretoria da Firjan (Federação das Indústrias do
Estado do Rio
O chefe do Executivo acompanhou o evento de forma virtual ao
lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Bolsonaro afirmou que o número de novos empregos criados, de
acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que
o país está no caminho certo.
"A economia está se recuperando, no entender de muitos,
de forma muito melhor do que poderíamos esperar. No mês passado, se não me
engano, foram
250 mil novos empregos, pelo Caged [Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados]. Se esse número se verificar no mês corrente, é sinal de que a
economia realmente pegou", analisou.
O Caged constatou que 249.388 vagas formais foram criadas em
agosto, não em setembro, como disse o presidente. Os dados do mês passado ainda
não foram divulgados.
Bolsonaro afirmou que no início de seu mandato, em janeiro
de 2019, pegou um país em crise econômica, ética e moral, mas apoios como o dos
industriais facilitaram seu trabalho. "O Brasil tem jeito, e com pessoas
como você nós atingiremos esse objetivo."
Momento
é de volta à normalidade e aos empregos, diz Bolsonaro
Segundo o presidente, o novo coronavírus teve um impacto na
economia maior do que o necessário por causa do isolamento imposto pelos
defensores de que as pessoas deveriam ficar em casa para não ser infectadas.
"O problema da pandemia, no meu entendimento, foi superdimensionado",
opinou.
"Desde o começo [da pandemia] disse que tínhamos dois
problemas pela frente: a questão o do vírus e o desemprego, e que eles
tinham que ser tratados simultaneamente."
Bolsonaro ainda declarou que o Brasil se destacou no combate
ao vírus graças à atuação do atual ministro, Eduardo
Pazuello. "Na questão da saúde, também tivemos algum sucesso em
relação ao resto do mundo, em especial quando colocamos um general no
ministério. Não por ser um general, mas por ser um grande gestor, que está
fazendo um trabalho excepcional nessa área."
Segunda vez na Firjan
Esta é a segunda cerimônia na Firjan que conta com a
presença de Bolsonaro desde que ele foi eleito. Em 2019, o presidente esteve na
entidade para receber a medalha do mérito industrial.
Em seu discurso, o novo presidente, Eduardo Eugenio Gouvêa
Vieira, afirmou que Bolsonaro soube ver à frente ao defender a economia em meio
à maior crise sanitária do século. "A indústria continuou em atividade,
não houve desabastecimento", afirmou.
"Além das empresas, a população também foi amparada
pelo governo federal com a ajuda do Congresso Nacional. Foram beneficiados 38
milhões de brasileiros até então invisíveis. Eram os mais vulneráveis."