r7 -21/11/2021 22:58
Assim como os talões de cheque ficaram no passado, a
evolução do sistema financeiro brasileiro vai fazer com que muitos produtos que
fazem parte do dia a dia da população fiquem abandonados em uma gaveta.
O fim das ferramentas será motivado pela chegada de
tecnologias como QR Code, Pix e iniciadores de pagamentos, que englobam as
estratégias do Open Finance. Confira nas próximas fotos alguns dos itens
que tendem a se tornar obsoletos
Cartões e maquininhas
Nos dias atuais, os consumidores podem realizar praticamente qualquer transação
financeira apenas com o celular. O que antes exigia uma maquininha, por
exemplo, pode ser feito em questão de segundos apenas com alguns cliques, o que
pode representar o fim dos cartões, presente na vida dos brasileiros desde
meados dos anos 50.
Para substituir os cartões e os tradicionais meios de
pagamento, já existem pulseiras de pagamento, transferências instantâneas
gratuitas e cartões digitais. No caso específico do cartão de débito, o Pix é
um grande vilão para a sua existência.
TED e DOC
As duas modalidades de transferência bancária têm como principal diferença o
prazo em que o valor é disponibilizado na conta do destinatário e ficaram cada
vez mais irrelevantes, já que o Pix supriu a mesma necessidade com mais agilidade
e menos burocracia.
Boletos e carnês
Além de ultrapassados quando comparados às novas tecnologias, os carnês e
boletos impressos não são sustentáveis, uma vez que para sua emissão há
necessidade de papel, tinta e energia elétrica. Por muito tempo, esses meios de
pagamentos ditaram as regras e eram unanimidade entre os serviços financeiros.
Atualmente, os papéis já podem ser substituídos pela cobrança via Pix.
"Assim como no caso da internet, que quando emplacou
fez com que vários outros meios de comunicação desaparecessem ou fossem
drasticamente reduzidos, a revolução do setor financeiro caminha para um futuro
semelhante. Hoje, já podemos identificar ferramentas que são facilmente
substituíveis, mas que até pouco tempo eram vistas como essenciais",
afirma Caio Bretones, presidente da Mobile2you.