metropoles -03/06/2024 07:48
A candidata Claudia Sheinbaum, do partido Movimento
Regeneração Nacional (Morena), foi eleita a primeira presidente mulher do México. Segundo
o Instituto Nacional
Eleitoral, ela será eleita com um índice entre 58,3% e 60,7% dos votos
válidos emitidos, contra os 26% e 28% por cento obtidos por Xóchitl Gálvez, da
coligação Fuerza y Corazón por México; e 10% de Jorge Álvarez Maynez.
A contagem continuava na manhã desta segunda-feira (3/6),
mas, com mais de 55% dos votos válidos contados, matematicamente ninguém mais
poderia alcançar Sheinbaum.
Claudia é do mesmo partido do atual presidente Andrés Manuel
López Obrador. Ela já foi prefeita e secretária de Meio Ambiente da Cidade do
México.
Além disso, Claudia é pesquisadora científica nas áreas de energia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, já tendo trabalhado no Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima.
O México também definiu neste domingo a eleição de 128
senadores, 500 deputados federais e mais de 20 mil cargos em eleições locais de
prefeituras e câmaras.
Violência marca eleição no México
A violência foi o principal tema da campanha à presidência
do México neste ano. O país é dominado pelos cartéis de tráfico
de drogas. Cerca de 40 candidatos morreram durante o período eleitoral.
Cláudia teve a seu favor a diminuição das estatísticas
criminais durante a gestão do seu partido. O país tem a mais baixa taxa de
homicídios desde 1989.
Sheinbaum venceu com uma coalizão governista denominada
“Vamos Continuar Fazendo História”, composta pelos partidos Movimentação
Regeneração Nacional, Partido Verde e Partido Trabalhista. O grupo é
considerado de centro-esquerda.
Já a segunda colocada nas eleições é Xóchitl Gálvez, que faz
parte da coligação de oposição Força e Coração Pelo México, formada pelos
partidos PRD, PRI e PAN.