assessoria de comunicação -22/06/2021 16:25
O projeto é de autoria do vereador João Francisco Máximo e
foi aprovado há algumas semanas, posteriormente foi vetado pelo Poder Executivo
e, na última sessão ordinária os vereadores derrubaram o veto por unanimidade
A Câmara Municipal de Andradina realizou a 17ª sessão
ordinária no plenário da sede do Poder Legislativo na última segunda feira
(21), onde foi derrubado por unanimidade o veto do Executivo no projeto de
Chipagem Animal, de autoria do vereador João Francisco Máximo (REDE).
A sessão foi presidida pelo vereador Helton Rodrigo Prando
(PRTB), popularmente conhecido como Coxinha e, apenas o vereador Luzimar
Rodrigues esteve ausente devido a problemas pessoais. Todos os outros
vereadores estiveram presentes reprovaram o veto do Executivo.
“Houve grande envolvimento e empenho dos nossos vereadores
sobre este projeto, não temos dúvidas que trará muito benefício a saúde pública
do município, chipar os animais vai facilitar a identificação dos donos, das
doenças que o animal pode ter, entre outras informações de suma importância ao
setor responsável.” Afirmou o propositor João Máximo [foto abaixo]
Alguns vereadores fizeram o uso da tribuna e apoiaram a derrubada
do veto do Executivo, “temos certeza absoluta que este projeto deve ser
colocado em prática o quanto antes em nosso município, parabenizo o vereador
João Máximo que teve a brilhante ideia deste projeto de colocar um chip em
todos os animais do município.” Afirmou o vereador Guto Marão (PP).
Na cidade de São Paulo já é lei que todos os animais
disponíveis em ONG’s e feiras de adoção tenham o microchip instalado.
O que é o microchip para animais?
O chip para cães é um dispositivo minúsculo,
colocado sob a pele do animal, com todos os dados que identificam o tutor e seu
endereço. Para que seja possível acessar as informações, é preciso utilizar um
leitor adequado disponível nas clínicas de veterinários. O microchip para
cães é muito importante para casos de desaparecimento. Sendo assim, é uma
segurança maior para quem não quer correr o risco de perder o animal.
Como funciona o microchip?
Se um animal estiver perdido e alguém que o encontrou
levá-lo ao veterinário ou ao setor de Zoonozes, o profissional conseguirá
identificar os dados dos verdadeiros donos por meio do chip. Isso facilita o
encontro entre o tutor e o animal de estimação, que acontece da maneira mais
rápida possível. Fato é que quanto mais animais estiverem com
o microchip instalado no corpo, teremos menos animais
perdidos e abandonados nas ruas. Isso acaba facilitando a vida do dono e do
animal.
A implementação é dolorida?
O microchip em cachorro é implantado por uma
agulha (um pouco mais grossa do que a de vacina) entre as escápulas.
Atualmente, além do microchip, existe o nano chip, com menor diâmetro, colocado
com agulha também menor, o que torna o procedimento mais confortável para o animal.
O procedimento não necessita de anestesia, é preciso somente
que o tutor segure o animal na mesa ou no colo para imobilizá-lo no momento da
introdução. É um processo que leva alguns segundos e pode causar desconforto
leve em alguns animais durante a aplicação.
O microchip pode ser instalado em qualquer animal?
Sim, independentemente da espécie, raça, tamanho ou idade.
Em filhotes, as clínicas costumam aplicar o chip a partir dos 45/60 dias de
vida, quando o animal já vai para a clínica para tomar a primeira vacina.
Alguns países exigem que o animal chegue ao local com o
dispositivo implantado, além de outros documentos, como atestados e vacinas.
“Uruguai, Cingapura, Hong Kong, Israel, Japão, Noruega, Suíça, Emirados Árabes
Unidos, Vietnã, Taiwan, além de todos os países da União Europeia, exigem que
os animais tenham o chip.” Concluiu o vereador João Máximo.