o imparcial -13/02/2023 14:50
Um novo ano, um novo governo. Já são mais de 30 dias que o
governador Tarcísio de Freitas e sua equipe assumiram o Palácio dos
Bandeirantes e chegou o momento de trabalhar pela retomada do crescimento.
Para atender às diferentes necessidades da sociedade, o
governo precisa organizar o trabalho. Mas quais são as reais motivações dessa
nova gestão?
A educação sempre foi um desafio para sucessivos governos, e
a atual gestão não é exceção. Desde 2016, o orçamento do setor em São Paulo
cresceu mais de 50%. Isso possibilitou a ampliação da rede, a criação do
programa Escola Integral, a construção de novas escolas e a aquisição de
equipamentos e veículos para o transporte dos alunos.
No entanto, a rede pública estadual possui as piores notas
no sistema de avaliação de desempenho escolar. Devido ao impacto da pandemia,
milhares de alunos tiveram que recorrer ao ensino remoto, e a falta de
estrutura de muitas famílias tornou ainda pior o acesso a esses alunos.
Atrelado a isso, o governo terá a tarefa de reprimir a evasão
escolar, que também aumentou muito durante a pandemia.
O abandono escolar não está ligado somente à educação, mas
também está ao desenvolvimento socioeconômico e à segurança pública.
Sabemos que muitos jovens acabam deixando a escola para
trabalhar e ajudar a complementar a renda familiar. Esta é uma triste
realidade. Em última análise, isso tem efeito cascata em seu desenvolvimento
pessoal e profissional.
O desafio do novo governador é criar políticas públicas que
mantenham nossos jovens na escola, ampliando programas de educação integral ou
programas sociais que possibilitem às famílias gerar renda para que seus
filhos, netos e dependentes possam permanecer na escola.
No âmbito do desenvolvimento econômico e social, acredito
que o novo governo está otimista quanto ao desenvolvimento das pequenas e
microempresas. São esses pequenos negócios que movimentam a economia,
principalmente no interior de São Paulo. Os agricultores familiares vendem seus
produtos no comércio local.
Por isso, é preciso incentivar acesso ao crédito, através do
DesenvolveSP a esses pequenos empresários, para que eles tenham condições de
melhorarem a sua produtividade, gerando renda e emprego, principalmente nas
periferias das cidades e no interior do Estado.
E por último, mas não menos importante, é investir na sua
saúde. Quem acompanha meu mandato sabe que eu trabalho para fortalecer a saúde
pública nos municípios. Muitos paulistas realmente percorrem centenas de
quilômetros em busca da cura, uma vez que os principais centros médicos e
hospitais estão nas grandes cidades.
Por isso, a regionalização da saúde é uma das principais
equações a serem resolvidas pelo Governo de São Paulo.
Os desafios são imensos, e o trabalho começa agora. Por
isso, é preciso que haja uma sinergia entre Governo do Estado, Parlamento e as
prefeituras, para que juntos possam promover um debate para criar políticas
públicas que não sejam apenas pequenas mazelas para enfrentar a situação
momentaneamente, ao invés de ir além, e criar um Estado autossustentável.
Nesse sentido, coloco o meu mandato à disposição para enfrentarmos juntos esse
desafio.