r7 -13/10/2020 13:54
Diante do fenômeno das fake news, problema amplamente
discutido em 2018 e que voltou a ser pauta no contexto de eleições para o pleito de 2020,
o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) firmou parcerias com mais de 50 entidades
para combater a desinformação.
As entidades públicas e privadas que aderiram ao Programa
de Enfrentamento à Desinformação, criado pelo TSE, vão de agências de
checagem de informações a redes sociais.
Ao menos nove agências de checagem se uniram ao órgão para
formar a “Coalizão para Checagem – Eleições 2020”, com as informações sendo
constantemente checadas e publicadas na página Fato ou Boato. Entre as redes
sociais que se tornaram parceiras do TSE contra as notícias falsas estão
Facebook, WhatsApp, Twitter, Tik Tok e Instagram.
O WhatsApp criou um formulário para que o eleitor possa
denunciar contas suspeitas de enviar disparos em massa. Além disso, o
aplicativo desenvolveu uma plataforma para incentivar e auxiliar a circulação
de informações verídicas. Para isso, é necessário adicionar o número (61)
9637-1078 nos contatos e conversar com o canal pelo próprio app.
O Tik Tok, uma das mais recentes plataformas a fechar
parceria contra as fake news, garantiu que criará uma página para divulgação de
informações confiáveis nas eleições de 2020, além de oferecer um curso de
capacitação à equipe de comunicação do TSE para o uso do aplicativo.
Já o Facebook desenvolveu o Megafone, ferramenta que
divulgará mensagens relacionadas à organização do pleito e medidas de segurança
sanitária contra covid-19. As informações estarão disponíveis no feed de
notícias da rede social.
No Twitter, toda vez que um usuário pesquisar por temas a
respeito da eleição, o resultado inicial da busca será uma notificação com
acesso à página do TSE com informações sobre o pleito de 2020.
O Google, por sua vez, oferece recursos para ajudar os
eleitores no acesso a informações oficiais sobre as eleições. No topo das
pesquisas relacionadas ao pleito de 2020, estará destacado o painel ‘Como
votar’, levando o usuário a uma página da Justiça Eleitoral.
Além das redes sociais, o Programa de Enfrentamento à
Desinformação conta com apoio de empresas de comunicação, órgãos públicos,
partidos políticos e provedores de mensagem.