Etanol é mais vantajoso que a gasolina em GO, MT, MG e SP

estadao -03/06/2022 20:34

Em uma semana, o número de estados em que o etanol é mais competitivo do que a gasolina aumentou de dois para quatro. Agora, além de Goiás e Mato Grosso, já favoráveis ao biocombustível na semana passada , a paridade é positiva para o etanol também em Minas Gerais e São Paulo.

É o que mostra levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Goiás, a paridade é de 66,76%; em Mato Grosso, de 69,44%; em Minas Gerais, de 69,92%; e em São Paulo, de 69,14%.

Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 70,42% ante a gasolina, portanto ligeiramente menos favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Recuo de preço

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 19 estados nesta semana, de acordo com a ANP. Em sete estados e no Distrito Federal, o biocombustível se valorizou. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 1,99% na semana em relação à anterior, de R$ 5,186 para R$ 5,083 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,72%, ficando em R$ 4 765 o litro. Goiás foi a unidade da federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 2,96%, para R$ 4,951 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,07 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,765, foi registrado também em São Paulo. O maior preço médio estadual, de R$ 6,524, foi observado no Rio Grande do Sul.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 8,23%. O estado com maior baixa no período foi São Paulo, com 10,90% de desvalorização mensal do etanol.