r7 -05/08/2020 14:15
A 1ª Zona Eleitoral de São Paulo decretou nesta quarta-feira
(5) o sequestro de bens e imóveis de até R$ 11,3 milhões relacionados ao
ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do ex- tesoureiro da
campanha, Marcos Antônio Monteiro e Sebastião Eduardo Alves de Castro,
ex-assessor da Secretaria de Planejamento do mandato do ex-governador. A
PF (Polícia Federal), que fez o pedido para para a Justiça, afirma que os
valores foram sequestrados para ressarcir os prejuízos gerados por crime de
corrupção passiva.
Em nota, o diretório do PSDB de São Paulo afirmou que a
decisão judicial vaia comprovar idoneidade de Alckmin.
Leia a nota na
íntegra:
"O pedido de bloqueio de bens de Geraldo Alckmin
demonstrará, ao final, a idoneidade do ex-governador que, tendo sido quatro
vezes governador do maior estado do paí, mantém patrimônio e padrão de
vida modestos. O PSDB de São Paulo reitera sua confiança em Alckmin, cuja
conduta no exercício dos diversos cargos ocupados em seus mais de 40 anos de
vida pública sempre foi pautada pela ética e pelo respeito à lei e o dinheiro
público. Marco Vinholi - Diretório PSDB SP".
Os outros citados ainda não se pronunciaram a respeito do
sequestro de bens e imóveis.
Denúncia contra
Alckmin
No final de julho, Alckmin foi denunciado por falsidade ideológica eleitoral,
corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a denúncia, Alckmin recebeu R$ 2 milhões em
espécie do conglomerado Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em
2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.