metropoles -02/08/2024 14:25
O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ter detido mais de 1.200
pessoas por participarem de protestos contra as eleições do último domingo
(28/7). A declaração foi feita na rede social X.
Na
postagem, também prometeu prender mais mil pessoas e enviá-las para prisões
de segurança máxima.
A Venezuela permanece em tensão após os resultados da
eleição de domingo (28/7). Segundo a oposição, o candidato Edmundo González
venceu a presidência com pelo menos 70% dos votos.
“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito,
para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o
povo”, destacou o presidente na publicação.
Os protestos contra o presidente da Venezuela começaram
na segunda-feira (29/7), em reação aos resultados das eleições presidenciais
divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Pelo menos 12 pessoas
morreram durante os protestos.
Suprema Corte chama Maduro
A Suprema Corte da Venezuela convocou, na quinta-feira
(1º/8), 10 candidatos à presidência, entre eles, Maduro e González, para
comparecer nesta sexta-feira (2/8) e dar início à investigação dos resultados
eleitorais.
O ditador também acusou os líderes da oposição, María Corina
Machado e Edmundo González, de incitarem atos violentos no país, afirmando que
ambos deveriam estar “atrás das grades”.