Neymar lesionado. Desfalque para a Seleção Brasileira. Numa Copa do Mundo. As três sentenças do início deste texto trazem uma coincidência entre 2014 e 2022. Principal jogador da equipe canarinho, o camisa 10 pela segunda vez tem um problema que o deixa de molho em meio a um Mundial.

A diferença e alento, porém, é que, ao contrário de 2014, Neymar não é mais a única grande referência do time. Na Copa do Mundo disputada no Brasil, a Seleção de Felipão viva a chamada “Neymardependência”, que foi colocado à prova na semifinal contra a Alemanha.

Uma partida antes, contra a Colômbia, nas quartas de final, Neymar sofreu dura entrada de Zúñiga no fim e fraturou uma vértebra da coluna. O camisa 10 saiu de campo chorando, ficou mais de um mês sem jogar e desfalcou a Seleção Brasileira.

Joelhada de Zúñiga em Neymar tirou o camisa 10 da Copa do Mundo (Foto: ODD ANDERSEN / AFP)

O substituto de Neymar contra a Alemanha no Mineirão foi Bernard. A reposição não surtiu efeito, e o Brasil foi goleado por 7 a 1. O cenário desta vez é diferente.

Como o LANCE! mostrou, os principais concorrentes são Rodrygo, Everton Ribeiro e Lucas Paquetá adiantado, com Fred como volante. Caso opte por um esquema diferente, mudando radicalmente, o treinador tem ainda nomes como Antony e Gabriel Jesus.

As opções são mais diversificadas, até pelo aumento no número de vagas (de 23 para 26 convocados). As opções, também, são mais qualificadas. A Seleção Brasileira sentirá falta de Neymar, assim como qualquer outra equipe no mundo sentiria. Desta vez, entretanto, não existe mais a chamada “Neymardependência”