antonio do carmo/fotos moises eustaquio -23/11/2019 00:00
Na última reunião técnica do Consórcio Intermunicipal do
Extremo Noroeste Paulista, os prefeitos discutiram a relação com o Governo de
João Dória e as questões ligadas à Saúde e Meio Ambiente.
O encontro foi presidido por Otávio Gomes, prefeito de Ilha
Solteira e pelo prefeito de Murutinga do Sul Gilson Pimentel, presidente da
AMENSP- Associação dos Municípios do Extremo Noroeste Paulista.
O diretor regional da Secretaria de Desenvolvimento Regional
do Estado de São Paulo, Lucas Ganga está cobrando das prefeituras as
informações do Plano de Ação Municipal que devem alimentar o programa de computador
do Governo de São Paulo.
Ele disse que o Governador vai administrar o Estado com
informações precisas dos municípios e com indicadores técnicos que vão ser
confrontados com as vontades políticas dos prefeitos.
“Às vezes um prefeito não precisaria de nova creche, apenas
da ampliação da que já tem, mas o deputado e o prefeito querem se destacar e
então pedem uma nova; com os indicadores, o Governador João Dória vai discutir
essa necessidade, acessando as informações reais num tablet”, afirmou Ganga.
A prefeita Tamiko Inoue disse que o Governador João Dória
tem uma proposta social de grande importância para os municípios. Segundo ela,
no PSDB ela está à vontade porque considera esse um partido que “se preocupa
com as pessoas, mas que também procura uma eficiência na gestão, com mais
profissionalismo e menos desperdícios.”
“Eu apoio essa postura do Governador Dória e creio que ele
fará uma grande administração em nosso Estado”, afirmou a prefeita. O
Governador comemorou o ingresso de Tamiko no seu partido, após deixar o PC do
B.
Os prefeitos também discutiram os números impressionantes de
atendimentos no “Corujão da Saúde”, um programa desenvolvido pelo Governo de
São Paulo em parceria com as prefeituras, através do CIENSP.
AUSÊNCIAS EM CONSULTAS
A equipe técnica executiva do Consórcio, comandada por Rose
Francé, demonstrou que em muitos municípios a ausência do paciente no dia e
hora marcados, representou mais de 17% e nesse caso, o pagamento será feito
integral dos cofres do município e não do Governo do Estado que atingiu seus objetivos
e atendeu milhares de pessoas.
Todavia, os beneficiados com exames ou consultas, cirurgias
ou tratamentos e que não compareceram, darão um grande prejuízo às prefeituras.
Nesse caso, os técnicos recomendaram que as prefeituras
façam campanhas de informação e vão à imprensa para apelar pelo bom senso das
pessoas, e que esse desinteresse e falta de responsabilidade, além de tirar o
direito de outros serem atendidos, acaba dando prejuízo à toda população, pois
a Prefeitura é obrigada pagar por um serviço que não foi realizado, para
cumprir o contrato com as empresas prestadoras de serviços médicos.