No ´Dezembro Verde´, Meio Ambiente conscientiza contra abandono de animais

assessoria de comunicação -07/12/2021 21:27

Infelizmente, com a chegada das férias, muita gente aproveita o período para viajar e é aí que surge um problema e uma grande preocupação de onde deixar o animalzinho de estimação. Segundo dados nacionais é neste período em que mais se acabam abandonando os animais nas ruas. Para combater essa estatística é que foi criado o “Dezembro Verde”, objetivando a conscientização contra o abandono.

“Nós, da Secretaria, estamos ampliando as ações contra esse tipo de crime. A primeira semana do mês em Andradina já registrou denúncias de abandono de animais”, disse Leila Rodrigues - secretária da Agricultura, Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar. As ações visam alertar contra tais costumes cruéis e buscar a conscientização da sociedade acerca da 'Guarda Responsável de Animais' como forma de coibir o abandono.

“Um conjunto de atitudes que ajudam os tutores a cuidar melhor dos animais de estimação e evitar as práticas nocivas que resultam em sofrimento e abandono dos inocentes”, explicou.

Confira algumas dicas sobre posse responsável

1 – Um novo membro para sua família. Criar (tutelar) um animal de estimação é uma responsabilidade que envolve toda a família, mudando seus hábitos e a rotina da casa. É fundamental ter consciência de que o animal vai gerar custos com alimentação e serviços veterinários, por exemplo, e que vai viver, em média, 12 anos. Para isso, a família precisa de espaço e tempo para cuidar do novo morador.

2 – Adote, não compre. As pessoas podem adotar animais procurando os pets em abrigos públicos ou privados, ajudando àqueles que não têm um lar e dando uma nova chance aos bichinhos que foram abandonados.

3 – Conheça melhor o seu animal. É muito importante conhecer as características do animal que se pretende adotar, de acordo com o seu porte e temperamento. O bom tutor deve ter a consciência de que o pet não é uma pessoa, para não esperar, equivocadamente, que ele tenha atitude semelhante a dos seres humanos, pois ele é um animal que tem as suas peculiaridades e deve ser compreendido e respeitado como tal. Cabe ao tutor prover todas as necessidades básicas do animal, oferecendo-lhe os cuidados essenciais necessários para que ele possa desenvolver-se saudável e feliz.

4 – Passeios. Sempre que for passear com o seu animal, leve material (saquinhos plásticos) para recolher as fezes dele. Além de ser um exercício de cidadania e preservação do meio ambiente, é obrigatório por lei. Para segurança de todos e do seu animal, não se esqueça de colocar coleira e guia.

5 – Identifique o seu animal. Existem várias formas de identificar o animal e facilitar sua localização quando perdido. O implante de microchip é uma delas. Procure informações sobre o microchip em qualquer clínica veterinária da cidade.

 O seu bichinho também pode ter um RGA – Registro Geral do Animal, que possui um número de identificação, informações sobre o animal e o seu tutor. Esse número deve ser colocado na coleira do animal. Uma outra alternativa é colocar na coleira alguns dados básicos, como nome do tutor e telefone.

6 – Esterilização. A esterilização (castração) é a alternativa mais indicada para se evitar as crias indesejáveis, além de ser uma das principais formas de prevenção de doenças. A castração é a medida mais eficaz no controle da população de animais, servindo como meio de prevenção do abandono, entre vários outros benefícios. Machos castrados evitam brigas por disputa territorial, demarcação com urina em todos os lugares da casa, previve tumores de próstata e evita que fujam de casa atrás de fêmeas no cio. Já a castração nas fêmeas evita infecção uterina, diminui as chances de desenvolver tumores, evita a gravidez indesejada, o abandono de crias e os incômodos do cios periódicos.

7 – Cuidados importantes. A alimentação adequada e higienização do animal estão entre as principais responsabilidades do tutor, assim como o ambiente em que ele vive, sendo de vital importância que ele tenha um espaço físico adequado a seu tamanho e temperamento.

8 – Proteja seu bichinho. As vacinações e o controle de ecto e endoparasitas (carrapatos, pulgas, vermes etc.) são fundamentais para manter os animais prevenidos contra diversas doenças.  Algumas zoonoses são consideradas problemas de saúde pública no Brasil, como a Leishmaniose, doença endêmica em várias localidades do país, que afeta especialmente os cães. As zoonoses são doenças transmitidas dos animais ao homem, portanto, fique atento!

Semestralmente, procure um médico-veterinário para avaliar a saúde do seu animal e lhe orientar sobre os procedimentos e a melhor forma de prevenir ou tratar as doenças.

9 – Cuide dele com carinho. O comportamento dos animais reflete a forma como são cuidados. Se for criado num ambiente com amor, carinho e responsabilidade, ele vai corresponder da mesma forma. Além disso, o tutor precisa ter consciência de que o seu animal não vive isolado e que passeios e contatos com outros animais farão muito bem a ele. Observe sempre o comportamento do seu animal e quando notar algo diferente, procure um médico-veterinário imediatamente.

10 – Educação e adestramento. Além de fofos e saudáveis, todo tutor sonha em ter um animal de estimação bem educado em casa. O adestramento profissional pode ser uma alternativa, mas com paciência você também pode treiná-lo em casa. Uma das técnicas recomendadas é a do reforço positivo, onde os animais aprendem por repetição, estímulos positivos e recompensa, valorizando as atitudes corretas e evitando maus-tratos. Informe-se também com seu médico-veterinário sobre o assunto.