As obras da piscina olímpica de Andradina estão aguardando o “ok” da Caixa Econômica Federal para a realização da 3ª licitação visando a conclusão da obra herdada de administrações anteriores que não a concluíram desde 2015. A espera pela liberação da Caixa é desde meados deste ano.

As obras de construção da piscina olímpica no bairro Benfica, conquistada com a promessa de ser um incentivo para mudar o futuro de muitas crianças e jovens atletas, foram paralisadas várias vezes durante os governos passados. Nas duas primeiras licitações a obra foi abandonada por duas empresas, apenas uma, no atual Governo, foi penalizada com uma multa de R$ 157.812,93.

A primeira licitação aconteceu em 2.015 (mandato 2012 a 2015), com um valor de R$ 2.637.047,63, sendo abandonada pela empresa vencedora. A segunda tentativa aconteceu em 2019 (mandato 2016 a 2019) com valor de R$ 3.118.371,99, contrato que foi novamente abandonado pela empresa vencedora.

A expectativa da Secretaria de Obras do Governo de Andradina é que a nova tentativa de conclusão da obra, que aguarda a liberação da Caixa, deva custar menos de R$ 1 milhão. 

A retomada da obra garante que ela cumpra a sua finalidade sempre foi uma meta para o prefeito para que tal estrutura possa ser usada para a formação de nadadores resgatando o nome de Andradina como referência no cenário brasileiro da natação, e porque não internacional.

Tradição no Esporte

As medidas oficiais da piscina são o suficiente para receber até mesmo disputas internacionais.

Andradina já forneceu ao Brasil e mundo grandes atletas da natação, como Ricardo Prado, considerado o maior nadador o país da década de 1980, Rosamaria Prado e Manoel dos Santos, o Maninho na década de 60 e 70.

Na atualidade, Marco Antônio Ferreira, segue essa tradição sendo campeão do Pan Pacífico de Natação, que busca vaga nas Olimpíadas.