agencia brasil -19/08/2021 20:15
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou hoje (19) que
o governo federal espera completar o ciclo vacinal de toda a população adulta
do Brasil até o final de outubro.
A previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa
Nacional de Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos
nacionais e por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo
“está tranquilo” em relação aos prazos e expectativas divulgados, e que as
remessas de imunizantes continuarão em fluxo constante para os estados.
“Isso é fruto da estratégia de utilizar formas
diversificadas para entrega das vacinas. Além de acordos de transferência de
tecnologia, as encomendas a farmacêuticas internacionais. Isso faz com que
tenhamos mais de 68 milhões de doses para serem distribuídas neste mês de
agosto”, relatou.
Medidas em vigor
Segundo esclareceu Queiroga, não há qualquer mudança nas
medidas sanitárias em vigor. O ministro afirmou que, à medida que a vacinação
avança e as taxas de contágio e mortalidade caem, é possível flexibilizar os
protocolos em vigor.
O ministro frisou, ainda, a importância de se completar o
esquema vacinal com a segunda dose. “A imunização só está completa após a
segunda dose”, relembrou.
Atrasos
A logística de distribuição de doses entre estados e
municípios após as entregas feitas do governo federal - além da distribuição
proporcional de doses em relação aos grupos prioritários de cada região - são
os principais motivos pelos quais há atrasos nas entregas de vacina, explicou
Queiroga.
“Hoje, a distribuição é feita pelo critério de faixa etária.
Estamos procurando corrigir essas pequenas distorções entre os estados para que
a campanha continue de maneira homogênea”, esclareceu o ministro.
O ministro reforçou a importância das orientações do PNI
para os municípios, que têm alterado a lógica de distribuição de doses
estabelecida pela esfera federal. “Isso acarreta em dificuldades para oferecer
as doses da forma que foi programada”, informou.