Carolina Marques – Folha da Região -15/02/2021 08:30
André Lopes assumiu a da Secretaria de Cultura e Esportes de
Andradina. Ele quer reestruturar os espaços culturais da cidade e dialogar com
a classe artística. Em sua equipe, Lopes conta com Rogério Casonato, da Divisão
de esporte e Modalidades; Renan Soares, como diretor de cultura e Fabrício
Domingos Moreira, como diretor de esporte. Em entrevista, o secretário explica
como será sua gestão, principais projetos e os desafios que a Secretaria de
Cultura enfrenta hoje.
Como é assumir a Secretaria de Cultura e Esportes? Como
surgiu essa oportunidade? Empolgante e desafiador. O prefeito foi levantando
nomes pra cada pasta durante e posteriormente campanha eleitoral. Estabelecendo
o critério de capacidade de integração social e perfil técnico profissional,
acho que passamos no vestibular.
Quais são os desafios da Secretaria atualmente? Reformas das
praças esportivas e pontos culturais municipais, deixando em condições
adequadas pra uso.
No esporte, qual a carência da cidade?
Oficinas e escolas de base, pois aqui sempre foi celeiro de
grandes atletas de âmbito nacional. Em que será focada essa sua gestão?
Crianças vulneráveis, adolescentes em conflito com a lei e alcançar aqueles que
com uma oportunidade não serão futuros criminosos.
Quais são os principais projetos?
Oficinas culturais e escolinha de esporte nos bairros.
Também como recuperação do patrimônio cultural e esportivo .
Andradina tem alguns espaços culturais, como pretende
usá-los?
São cinco espaços: Centro Cultural Pioneiros de Andradina,
Casa de Cultura Cora Coralina, Praça Céu das Artes, Museu da Imprensa e
Biblioteca Municipal. Estes serão reestruturados e usados com oficinas
culturais aulas diversas, eventos e congressos, todos com fins culturais.
A pandemia paralisou totalmente o setor de cultura, o que a
você pensa em fazer para retomar a arte, assim que possível?
Lives mensais de dança, música e teatro. As feiras serão
abastecidas com apresentações artísticas e exposições; cadastrar e organização
as classes artísticas; estimular os congressos culturais; fortalecer
associações culturais e criar um conselho municipal de políticas culturais.
Muitos artistas criticaram a conduta com a classe artística,
dizendo até mesmo que foram ‘esquecidos’, durante a pandemia, o que pensa sobre
isso?
Artistas foram esquecidos e não tiveram assessoria do Poder
Público Municipal andradinense pra utilização da lei Aldir Blanc, por exemplo.
Em cidades maiores, há pessoas que têm conhecimento técnico para atender os
pré-requisitos legais e ajudar os colegas, mas nossa cidade não tem pessoas com
esse ‘know how’. Aqui, o Poder Público não teve esse tipo de carinho com os
artistas. Nós faremos com que eles sejam melhor atendidos, em 2021 e, assim, em
diante.
O que pretende fazer em apoio à classe artística de
Andradina?
Ser bem acessível, nos reunir com as classes de todas as
diversidades e artísticas e traçar estratégias com ações de efeito cultural,
pois Andradina será um polo turístico regional, movimentando a economia com
entretenimento, geração de empregos e sendo anfitriã de 3 milhões de turistas
por ano. A cultura local deve promover uma efervescência de bons eventos em
hospitalidade aos visitantes.