“Tião Japonês” pede à Prefeitura que corrija diferença salarial entre professores

portal castilho -13/06/2020 14:55

Enquanto a Prefeitura de Castilho não apresenta um plano definitivo para ajustar e corrigir as enormes diferenças salariais entre as muitas categorias profissionais de seu quadro pessoal, o presidente do Legislativo, vereador Sebastião Reis de Oliveira (“Tião Japonês”, DEM) está tentando igualar os salários de pelo menos duas classes de professores da rede municipal.

De acordo com o Requerimento Nº 32/20 apresentado por ele esta semana no plenário da Câmara, o objetivo é “equiparar o salário dos professores ADI (Agentes de Desenvolvimento Infantil) ao salário dos demais professores que, inclusive, possuem uma carga horária bem menor que os professores de ADI”.

Tião relatou no documento enviado à prefeita Fátima Nascimento, que os professores que lhe procuraram em busca de apoio à reivindicação, constataram através de pesquisas, que em algumas cidades da região, o salário pago aos professores de ADI é bem acima daquele pago atualmente pela Prefeitura de Castilho.

“O mais relevante ainda é que, após as 11h30 da manhã, os alunos ficam única e exclusivamente sob a responsabilidade dos professores de ADI, fato que deixa a classe ainda mais descontente por conta da desigualdade salarial”, completou Tião.

Conforme o que foi destacado pelo presidente do Legislativo, as exigência e atribuições para preenchimento dos cargos, constantes no edital na época em que prestaram o concurso para o cargo de professor, são iguais para as duas classes.

VIABILIDADE

Tião acredita que a prefeita Fátima e sua equipe técnica na área de Educação atenderão este pedido prontamente, enviando uma lei específica à Câmara para corrigir o problema, assim como ela já vez em diferentes oportunidades ao longo dos três últimos anos, sempre que foi alertada sobre a existência de casos semelhantes.

Outro fato que sinaliza positivamente na solução do problema, é que, segundo esses professores, Fátima já se reuniu com eles e prometeu estudar o assunto.

“Porém, como ainda não recebemos nenhuma proposta de Lei neste sentido, estou reforçando o pedido para evitar que a situação financeiramente desfavorável persista por mais tempo”, finalizou o presidente.